quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Meu coração está em divida e agora pede concordata.

Não complico as coisas, sei bem o que eu quero. Não viver é fácil, principalmente tentando fazer o difícil. Mas me sinto sozinho em uma bola com 6 milhões de animais(é agora que eu acendo um cigarro e escuto aquela musica).
Poderia botar toda a culpa da minha infelicidade na pessoa mais próxima, eu. Seria um cliché. Maior cliché seria tentar fazer diferente de meus irmãos. Aprendo e rápido com os erros de todos ao meu redor, mas observo e penso: eles são felizes! Todos somos. No fundo, todos somos. Cada virgula que eu dou é um passo atrás pro que chamamos de tentar ser feliz.
To cansado de procurar tudo o que dizem trazer felicidade.
Dinheiro, dinheiro não traz felicidade. Dinheiro é matéria bruta, bem necessário e fundamental para nossa sobrevivência.
Sobreviver! Foi para isso que eu nasci? Estou fazendo bem, e olha que nem precisa ir a escola para isso! Escola. Escola, o que a gente aprende nela? Nem sobreviver eles ensinam! Aprendo mais vendo TV, a Discovery ensina a sobreviver.
Poderia dizer que o amor é o principal caminho para a verdadeira felicidade. Quantos poetas, sábios no seu tempo, filósofos e adolescentes bêbados não fracassaram em tentar entende-lo. Seria mais um deles?
Melhor seria se voltasse-mos a viver em quatro patas. Começo a acreditar que só eles sabiam e sabem o que era viver. Seja ela(essa coisa que a gente chama de vida) em uma sociedade matriarcal ou patriarcal. Homens e mulheres não pensavam duas vezes, eram guiados por uma coisa maior, maior que um Deus ou um ideal. Viviam de instinto. Ideia bonita e perdida. Eu não precisaria mostrar o que ou quem eu sou, o meu cheiro junto com o dela já seria o suficiente, nos faria-mos dez filhos e não precisaria-mos de nada alem do básico para viver. O fato é que eu nasci na era errada. E nem qualquer escola ou dinheiro do mundo ira me ensinar a viver. Viver para o meu animal é um conceito totalmente abstracto, e eu não estou disposto a perder a minha vida para tentar entende-la.

Nesse momento: "Amor próprio seria suicídio."

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