sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Carnaval.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Meu coração está em divida e agora pede concordata.
Poderia botar toda a culpa da minha infelicidade na pessoa mais próxima, eu. Seria um cliché. Maior cliché seria tentar fazer diferente de meus irmãos. Aprendo e rápido com os erros de todos ao meu redor, mas observo e penso: eles são felizes! Todos somos. No fundo, todos somos. Cada virgula que eu dou é um passo atrás pro que chamamos de tentar ser feliz.
To cansado de procurar tudo o que dizem trazer felicidade.
Dinheiro, dinheiro não traz felicidade. Dinheiro é matéria bruta, bem necessário e fundamental para nossa sobrevivência.
Sobreviver! Foi para isso que eu nasci? Estou fazendo bem, e olha que nem precisa ir a escola para isso! Escola. Escola, o que a gente aprende nela? Nem sobreviver eles ensinam! Aprendo mais vendo TV, a Discovery ensina a sobreviver.
Poderia dizer que o amor é o principal caminho para a verdadeira felicidade. Quantos poetas, sábios no seu tempo, filósofos e adolescentes bêbados não fracassaram em tentar entende-lo. Seria mais um deles?
Melhor seria se voltasse-mos a viver em quatro patas. Começo a acreditar que só eles sabiam e sabem o que era viver. Seja ela(essa coisa que a gente chama de vida) em uma sociedade matriarcal ou patriarcal. Homens e mulheres não pensavam duas vezes, eram guiados por uma coisa maior, maior que um Deus ou um ideal. Viviam de instinto. Ideia bonita e perdida. Eu não precisaria mostrar o que ou quem eu sou, o meu cheiro junto com o dela já seria o suficiente, nos faria-mos dez filhos e não precisaria-mos de nada alem do básico para viver. O fato é que eu nasci na era errada. E nem qualquer escola ou dinheiro do mundo ira me ensinar a viver. Viver para o meu animal é um conceito totalmente abstracto, e eu não estou disposto a perder a minha vida para tentar entende-la.
Nesse momento: "Amor próprio seria suicídio."
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Vícios e Virtudes
O glamour, as cores e o brilho se foram, só lhe restaram os vícios e a abstinência, sua mão agora só criava bonecos de palito.
Condenado a ver seus filhos repetiram os seus erros; mais primitivos. É triste ver todos os amigos indo embora e você ali parado, estagnado, estancando dores do passado.
É triste ver alguém que não consegue aprender e não entende a necessidade de crescer.
Eu tentei fazer você enxergar, mas você sempre me respondia: Eu vivo da experiência!
Brincando de cientista com o monstro que é a vida.
Quinze anos passaram e eu não via você nem nos meus sonhos.
Sentando atrás de um jornal, um cigarro e um café, perto da catedral. Um anel com brilho dourado. Uma filha, a coisa mais linda.
-Quanto tempo já havia se passado?
O nome dela era Sofia, tinham se conhecido em uma das suas buscas por alegria. Ele dizia o quanto essa mulher o completava e falava do seu trabalho, das crianças e dos sonhos realizados. E eu impressionado com a cor dos seus olhos e o brilho da sua pele.
Mais quinze anos se passaram e nunca mais ouvi falar dele.
Foi quando o meu monstro me levou pelos braços, o único vicio que conservei daquele tempo foi o meu carrasco.
No meu leito, pensando em tudo que tinha feito e todas as coisas que abri mão de fazer por medo ou receio do resultado. Não tive uma vida ruim, mas ainda me lembro das minhas últimas palavras:
Maldita a sorte daquele bastardo.